segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

(DIS)TRATO (342)

Já desisti tantas vezes de você,
que nem me abalam tuas ausências (sãs).
Tu és escorregadia, escapas de minhas mãos (meu domínio).
Tu vais e voltas com tanta facilidade
e tantas razões e tanta propriedade,
que sempre me curvo (relevo).
Já não me desgasto (consumo),
nos levando tão a sério (...)
Também não te espero.
Se não vens (não me acompanhas),
ficas pra trás (...)
te deixo (guardado) aguardando meu retorno (certo).
E assim te dobro, te adestro, te moldo,
do jeitinho que eu quero, mas por vontade tua (...)
só tua.

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