sábado, 5 de fevereiro de 2011

TERRA DO MEIO (365)


Nem aqui, nem lá
nem acima, nem abaixo, nem adiante (...)
Um qualquer estar
transeunte imobilizado
ali, bem lá
onde não se pode dizer onde si está,
com o que se parece (um lugar)
o que dizer de quem é (ausente) e lá está
como qualificar (classificar) ?
aquilo (aquele) que transita entre múltiplos e diversos caminhos (sub)
ocultos, dispersos, despertos (...) sem sair de onde é e lá está
Nada 
(tudo) 
em lugar algum 
(nenhum)
Sei lá !
e já não me importa (...)
Aqui é o meu lugar.

Um comentário:

  1. E na terra do meio, inícios e fins se dispersam... quer-se tão somente o sabor do agora. E na terra do meio, todo mundo é médio, todo mundo é potencialidade de qualquer coisa que seja... E na terra do meio, os sentimentos são intensos e o viver é INTEIRO.

    Juju, seja bem vinda ao universo da Blogsfera... as palavras foram feitas para dançar ao sabor dos ventos.

    beijo pra quem é de beijo!

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