sexta-feira, 10 de abril de 2015

DESENCANTO (316)

Enquanto te falo de amor,
tu me vens com o amaldiçoado recurso
e o põe em nossa cama...

Surpreende-me com o peso que atribui às minhas palavras.
Desconheço!
Teu coração embrutecido...
Minha ignorância...
Descompasso!

Enquanto acredito fazer-te o bem,
tu se prendes ao passado,
à vida que cabia no esforço de tuas mãos, que ainda te comporta e aos "ãos" que te fizeram história...

Teu dia está nublado, te falta o Sol a iluminar o caminho à tua frente.
Estou aqui, 
Mas o teu "interior está (a)podre(cido)" 
e o meu despedaçado.