domingo, 20 de março de 2011

SI (338)

Já pensei em desistir tantas vezes e voltar atrás,
te pedir desculpas pelos erros que não cometi e por tantos outros aos quais dei nome,
mas nada nos seria de valia (nada nos serviria).
Somos sucumbentes em tão nosso (próprio) amor
e saber disso, de nossa impossibilidade amputante (deficiente) alijante,
me dói tanto e me traz tão profunda tristeza (...)
Penso em te escrever mensagens que só tu entenderias, te contando como são os meus dias,
mas percebo que retornar não é o caminho
e retornar não seria bem-dito (...)
Ser? Nunca fomos (o que o meu e o que o teu queria),
nossos desejos nunca se uniram, tão somente se enlaçaram,
apenas o meu e o teu amor, a tua e a minha vontade de ficar, nos permitia (...)
sinto tua falta, mas continuo caminhando, seguindo em frente, porque esta é a única linha,
embora continue te procurando (o que só em ti senti, o que só contigo re-vivi)
e quem sabe, por acaso, não (ti) encontro e me perco em definitivo (de ti)?

Um comentário:

  1. Cazuza já dizia... " só quem se mostra se encontra, por mais que se perca no caminho"...
    Esse é o meu espetáculo...
    E que venha a vida.

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