Eu quero te contar de tua beleza,
não aquela que salta aos olhos,
mas aquela que só os atentos podem ver.
Deixe eu te contar de tua coragem
(de se submeter)
de bom grado e por escolha,
enfrentar as intempéries de um mar revolto em tempestade,
na tentativa de se tornar farol,
rastro de luz e esperança,
a tantos e tantos náufragos, quase afogados, em sua própria dor e agonia.
Deixe eu te contar de tua coragem
de experimentar o descaminho, o desamparo, o desalento, a ignorância...
por amor, só por amor,
para reconstruir, reordenar, reinventar,
deixar gravado o caminho magnético a seguir...a cura, tão rogada, tão suplicada, tão esperada cura.
És a resposta em forma de prece, a mão estendida.
Deixa fluir!
Não te preocupas, nem te questiones,
apenas seja Bendita!
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