Comecemos pelo fim
(passou)
e tu passastes por mim...
porém,
não o permitiria
que o fosse
em brancas linhas...
então,
ofereço-te mais este
(é de bom grado)
Aceita-o
Aceita-o
e a nossa ironia
(por fim, era eu quem novidade te trazia),
mas tu já carregavas o peso de uma escolha
e a prova não era minha...
(eu soube, mas já o sabia)
e a prova não era minha...
(eu soube, mas já o sabia)
e tu te despedistes de mim,
sem choro,
sem rancor
e sem mágoa...
porque anunciada,
pressentida,
como a tua chegada...
e tu me dissestes que tens um fim
(finalidade)
um prazo,
uma validade...
Mas cogitou,
Mas cogitou,
hesitou,
não por mim,
por nós...
eu sei e tu sabes...
e tu me dissestes mais,
sujo (?)
alcunhou-te
a ti própria...
mas por mim,
não sei de tuas dores
(não me contastes)
não tive tempo...
nem eu e nem tu
(não mo demos)
e em verdade,
se acaso soubesse,
não te julgaria
(menor)
como não te julgo hoje...
não te apontaria
(pior)
(pior)
como não te aponto hoje...
mas lamento,
o teu prumo,
a tua decisão
(e não a minha)
a tua decisão
(e não a minha)
porque eu sei e tu bem sabes,
que poderia...
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